terça-feira, março 22, 2005

Pai...

Mais vale tarde que nunca, portanto aqui vai:

Não! Não me esquecerei de ti!
Não, enquanto o mundo não chegar ao fim
Não, enquanto o olhar se perder no céu
À procura duma estrela numa lágrima perdida,
Caída por terra, seca e esquecida.
Nem que fossem precisos mil anos
Nem que tivesse de nascer novamente,
Voltaria ao passado certamente
Pois só te queria perto de mim...
Tenho sangue do teu sangue
Vermelho rubro, quente e suave
Que arde por dentro num fogo eterno
Que me gela o coração qual Inverno
Mais frio que o gelo, mais gelado que o vento
À procura de um destino, num mundo sem sentido...
Eu daria a alma em troca do momento
Em que te pudesse ouvir novamente
E dizer-te: Feliz dia Pai.

Desculpa...

4 comentários:

Anónimo disse...

Ele desculpa-nos tudo, concerteza.

Feliz Dia do Pai, ao meu Pai, e a ti mano.

Parabéns pelo fantástico Pai que és. Tenho orgulho em ti, pela força em criares um filho sozinho.
Mereces muito mais do que a vida te tem dado, mas não desistas nunca dos teus sonhos. O Papá sempre os teve, sempre sonhou muito e, apesar de não os ter concretizado a todos, tenho a certeza que foi feliz por ter tido a capacidade de sonhar.

Um beijo da mana que, às vezes pode não parecer, mas está sempre "cá" e disponível para ti.

Teresinha

G. disse...

A mana Teresa tem razão. És um pai porreiro, e o teu (nosso) Pai tinha orgulho nisso!
Graça

Susana Vasconcelos disse...

Tá lindo...

Anónimo disse...

Muito sentido...muito bonito...